A Escola Paulista de Medicina (EPM) deu origem à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) em 15 de dezembro de 1994. Assim, para entendermos a importância que o curso de Medicina da UNIFESP tem nos dias de hoje, precisamos conhecer um pouco da história da EPM.

Criada em 1 de junho de 1933, data da publicação do seu Manifesto de Fundação, a EPM foi a décima primeira escola de medicina do país, mesmo sem ter ainda uma sede própria. A Escola era “mantida”, como diziam seus fundadores (grupos de cientistas e de médicos), por seus ideais e por uma persistente ação dos mesmos.

Casa alugada na rua Cel. Oscar Porto – Primeiras Instalações da EPM
Fonte: Arquivo Histórico do CEHFI-UNIFESP

Em 1936 houve a necessidade da construção de um hospital próprio para que os alunos pudessem ter um ensino prático, para isso, foi feito o lançamento da estaca fundamental do Hospital São Paulo. Enquanto o hospital era construído, os alunos faziam estudos clínicos em pacientes do Hospital Humberto Primo.

Finalmente, em 1940, a EPM inaugurou o Hospital São Paulo, o primeiro hospital-escola do Brasil. Assim, consolidou-se como uma das maiores escolas de Medicina do país e não parou de crescer ao longo dos anos. Além da construção do Hospital São Paulo, que hoje é o Hospital Universitário da UNIFESP, a EPM também foi pioneira em outros aspectos como, por exemplo, a criação do primeiro curso biomédico do país e do Departamento de Medicina, que, anos depois, seria oficialmente implantado no ensino superior brasileiro como “estrutura departamental”.

Com os alicerces fincados nessa linda história e, principalmente, destacando-se pelos altos níveis de excelência de seus cursos de graduação, residência médica, pós-graduação, extensão, entre outros, a EPM foi, em 1994, chamada de Universidade especializada em Ciências da Saúde, assumindo a terminologia Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Hoje, a UNIFESP é composta por seis Campi no Estado de São Paulo: Capital, Baixada Santista, Diadema, Guarulhos, São José dos Campos e Osasco. O tradicional curso de Medicina, com mais de 80 anos, é ministrado no Campus da Capital e tem grande procura pelos vestibulandos de todo o Brasil com mais de 125 candidatos por vaga.